Sem me deixar render ao Fassbenderismo que este ano tem andado por aí que nem epidemia, deixo escrito que Shame transmite sem pudor, mas sem sujidade a vergonha e descontrolo de too much sexual desire e que o Fass e a Carey são os proximos reis do baile de Hollywood.
Gosling arrepia num papel silencioso, mas de uma intensidade perturbante. A sua química com Mulligan é tão palpável que se sente que estamos a invadir a sua privacidade.
O enredo, deliciosamente 8Os-ish e feito de um ambiente orgulhosamente modesto, é um crescendo contínuo e provoca emoção durante todos os segundos do filme e durante muitos mais após o fim do mesmo.
Com a certeza de que por Melancolia, o Lars queria dizer Angústia, fica aqui outra certeza: este é um filme para duros. Duros que gostem do Lars ou duros que tenham coração de ferro. Either way, a realização é boa, a Kirsten arrepiante e a história... oh well, se forem duros, depois conversamos melhor.
Numa frase: no mínimo, merece a pena ver para agarrarmos a vida a valer.
Sem querer perder dinheiro, aposto aqui que a Keira estará sentadinha na fila da frente dos Oscars, ou não estivessem a sua agilidade do queixo e o seu look anorético-sexy não menos que fantásticos.
Fassbender, de agora em diante aka o meu novo admirado (Ed Norton, make room), e Mortenssen ambos com uma plenitude extremamente credível e surpreendente (pelo menos para mim, que achei que ia haver mais agitação física) fecham o triângulo e geram um filme suave, mas muito captivante.
Não sei se foram as semanas longas sem cinema ou o meu eterno acting-amor pelo Bateman, mas Horrible Bosses foi muito divertido e fez trabalhar bem os abdominais.
O argumento é animadinho, mas a grande graça vem por intermédio do trio Bateman- Day-Sudeikis, através de um humor muito físico.
Este senhor achou isto: nenhum, mas rigorosamente nenhum, sentido de construção de alguma coisa, narrativa ou outra: são só "momentos", desconexos e descontínuos, prontos a servir com a mesma graça (ou falta dela) no YouTube. Numa palavra, péssimo.