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dear cinema

Críticas simples e curtas.

Revolutionary Road (2008)

por rita ralha, em 19.02.09

Revolutionary-road.jpg

 

Sem medo de acusações de wannabe-expert-em-fancy-filmes, vou lançar o cliché: sabemos que um filme vai ser bom, quando o trailer não tem diálogos, mas apenas musiquinha (lembremo-nos do mais recente filme da Rainha Sofia Coppola  - já pisámos o mesmo chão, btw). O trailer é atraente, de facto, e a clichézerrima Cat Power só ajuda.

 

Este é um filme feito de actuações poderosas de Kate+Leo e de uma história que não é nova, mas que, simplesmente, foi escrita de uma forma que causa espanto constante pela quantidade de coisas acertadas que são ditas.

 

Um retrato realista de como o desejo ardente de fazer o que realmente se gosta perde sempre perante a existência da opção fazer o que é mais fácil. Um retrato de uma época ainda tradicionalista, em que a única pessoa que compreende e aceita a viabilidade de se perseguir um sonho tem uns parafusos a menos. Um retrato assustador de que o amor não chega e que a conversa do "depois aprendes a gostar, vais ver" pode levar a muitos lados, mas à satisfação e realização próprias não leva certamente.

 

i wanna feel things... how's that for an ambition?

 

*****

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