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dear cinema

Críticas simples e curtas.

Wall Street: Money Never Sleeps (2010)

por rita ralha, em 26.10.10
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As insónias do dinheiro e a ganância de Gekko pulsam vibrantemente durante todo o filme, tal qual o fizeram há 20 anos atrás. Carey Mulligan e Shia Labeouf refrescam o elenco, mas nem assim a história se escapa de se tornar demasiado longa e previsível.

Menos empolgante que o anterior, mas ainda assim, okzinho.

6/10

Brothers (2010)

por rita ralha, em 30.09.10

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Um filme que oferece a sensação quase constante de estar quebrado em dois.

De um lado, a história banal da mulher que perdeu o marido na guerra e que chora sobre o ombro do cunhado. Do outro, um drama potentíssimo e arrepiante de um episódio na guerra, com um Tobey Maguire completamente alucinado.

Tivesse o realizador conseguido passar apenas um pouquinho da intensidade desta segunda parte para a primeira e teríamos um filme impressionante.

Numa frase: um Pearl Harbor com menos lamechice e com um toquezinho de The Hurt Locker.

6/10

The Ghost Writer (2010)

por rita ralha, em 03.08.10
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Pegando no conceito (inevitavelmente) pouco divulgado de escritor-fantasma e utilizando personagens interessantes — destaque para os agradáveis Pierce Brosnan, aqui invulgarmente não sedutor, e Kim Catrall, aqui hiper-estranhamente não-Samantha — Roman Polanski fez um filme de interesse crescente e ambiente misterioso, sempre bem acompanhado por uma musiquinha muito Poirot meets The Twilight Zone.

Numa frase (curta): bom e interessante, mas não fenomenal.

7/10

Cold Souls (2010)

por rita ralha, em 08.06.10

Numa história, cuja atracção primária é a possibilidade de fazermos malabarismo de almas, numa perspectiva tão simples como não gosto da minha alma? mando-a fora ou troco por outra, sente-se a falta de um avaliar e de momentos de introspecção mais profundos, obrigatoriamente implícitos na vida de qualquer personagem a passar por tal experiência.

Assim, ficamos perante um Paul Giamatti que, por mérito próprio, consegue brilhar, mas que merecia um argumento bem mais rico e trabalhado.

6/10

The Blind Slide (2009)

por rita ralha, em 29.04.10

2594_1The Blind Side apresenta-se como um filme familiar com um enredo interessante, mas sem grande tensão ou clímax.

Sandy B. é claramente o raio de sol da acção! A sua interpretação é surpreendente (não pela falta de confiança na sua arte e engenho, apenas pela escolha incomum de papel) e acaba por ser aquilo que impede este filme de se tornar uma mera história tocante de Domingo à tarde.

6/10

Date Night (2010)

por rita ralha, em 19.04.10
Uma aventura divertida, mas sem grandes novidades de argumento ou espectacularidade de eventos, que vive quase exclusivamente da extrema criatividade e capacidade de expressão (oral e física) da dupla Fey e Carell.
O que o poster parece prometer, é entregue.
6/10

It's Complicated (2009)

por rita ralha, em 24.03.10

Por mais encantador que seja o charme roliço de Alec Baldwin e a habitual profundidade de sentimentos transmitida por Meryl Streep, It’s Complicated não alcança o brilhantismo que Meyers conseguiu em Something's gotta give. O campeonato das gargalhadas leves e frequentes fica ganho, é certo, mas faltou um je ne sais quois para este filme se tornar um must see do mundo das comédias românticas.

6/10

Shutter Island (2009)

por rita ralha, em 12.03.10

shutter-island-review3Tentando colocar de lado a quantidade obscena de anúncios que a Zon me obrigou a suportar, enquanto aguardava pelo começo do filme, a palavra que me vem mais depressa à cabeça, quando penso em Shutter Island, é meh. Mais um filme de suspense/thriller, mais um filme com a musa Leo DiCaprio no seu eterno papel de inconformista, mais um filme que não acrescenta grande coisa...

Verdade seja dita, a história está bem trabalhada até e Martin Scorsese consegue prender o espectador até ao fim, desviando-se do tradicional estava-se mesmo a ver...

6/10

Invictus (2009)

por rita ralha, em 17.02.10

Talvez seja insensibilidade minha, mas a supostamente fantástica capacidade de story-telling de Eastwood parece ter-se eclipsado, neste filme.

Invictus é um bom filme, não o nego. Foi bem filmado e tem performances sentidas de Freeman e Damon. No entanto, perdura a sensação de que Eastwood se limitou a fazer o estritamente necessário - algo que funciona como factor-desilusão, dada a temática tão forte e capaz de mover multidões que existia como base.Numa frase: um filme bonitinho.

6/10

Bright Star (2009)

por rita ralha, em 13.01.10
bright_star_abbie_cornish_ben_whishaw_jane_campion_movie_review_movie_newsNunca um intervalo foi tão bem colocado num filme. Uma primeira parte agradável e muito visual. Uma segunda parte demasiado melancólica e crua.

Bright Star teria beneficiado muito, caso tivesse oferecido mais paixão, mais calor e um menor enfoque na tragédia.

Numa frase: Filme para amar ou para odiar (suponho que eu fui a excepção...).

6/10