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dear cinema

Críticas simples e curtas.

Fifty shades of grey (2015) aka muitas maminhas e pouco romance

por rita ralha, em 26.02.15

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Começo por vos dizer que li os livros.

[Momento para sentirem a vossa consideração por mim a descer, caso sejam pessoas fracas de espírito e facilmente influenciáveis]

 

Ora, quando um livro não é propriamente uma pérola literária e a sua fama subsiste graças ao mix incomum de romance e soft-porn disponível nas suas (demasiadas) páginas, não se pode esperar que o filme fuja muito a esta natureza. Isto tudo para dizer que basicamente achei o filme fraquinho em termos de história, ou não terminasse ele sem nos dar a conhecer o 3º ato (mais uma vez, culpa da autora do livro).

 

Ainda assim, não vou dizer que o filme é terrível, já vi muita coisa pior. Direi apenas que o filme não consegue reproduzir (e eu que li o livro, apercebo-me disso) a química entre as duas personagens que ali estão. No livro, há mais do que sexo e brinquedos, há uma miúda inocente apaixonada por um homem poderoso que nunca aprendeu a amar (e na minha opinião é este conceito simples que faz com que as pessoas queiram ler o 2º e o 3º livros). No filme, a miúda está lá (e é o único ingrediente que funciona muito bem), mas o homem not so much (a emoção máxima que consegui detetar foi um ocasional ar tresloucado) e de forma geral o argumento é fraco por ser muito apressado e com deixas pouco naturais (deixo-vos a foto ali em cima para sentirem um bocadinho desta falta de naturalidade). 

 

4/10

Sex and the City 2 (2010)

por rita ralha, em 16.06.10

Num esforço quase-quebrador do meu coração, escrevo estas duras e penosas palavras sobre le Sex 2.

 

Revolto numa dicotomia profunda de falta de história + palhaçada extrema, o segundo filme baseado na mighty série de televisão sobre 4 mulheres (clichés, é certo, mas interessantes) revela-se pouco mais que um fraco episódio gigante. Os problemas de Carrie nunca foram tão pequenos e as vidas das restantes três ainda menos problemáticas (ou interesse) apresentam.

 

Samantha fará rir com fartura, sem dúvida, mas a sensação de que o filme começa e termina exactamente no mesmo sítio é demasiado forte, desiludindo o grande, o médio e o pequeno fã.

 

4/10

Did You Hear About the Morgans? (2009)

por rita ralha, em 18.01.10
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Com coragem de urso e vontade de leão, ponho de parte o meu amor incondicional pela SJP e pelo SATC e parto para uma crítica completamente livre de enviesamentos.

Did you hear about the Morgans é, em todos os sentidos, uma comediazeca:

- sofre bastante com a inexistência de química entre a dupla de protagonistas (sobrevivendo meramente graças ao amor que o público tem, separadamente, pelos dois);- parte de um conceito completamente revisto, sem ser capaz de introduzir acção ou contratempos dignos de respeito, e oferece um enredo que ganharia qualquer concurso de História Mais Previsível do Cinema.

4/10

The Burning Plain (2009)

por rita ralha, em 21.10.09
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Gimme a P! Gimme an R! Gimme an E! Gimme a T! Gimme an E! Gimme an N! Gimme a S! Gimme an I! Gimme an O! Gimme an S! Gimme an O! Gimme PRETENSIOSO!! The Burning Plain insinua a sua aparente fixeza com uma temática trágica e forte drama familiar, mas rapidamente se revela um fraco wanna-be mixer de dor, dureza e tragédia interior.

4/10

Nota: queridos, queridos Babel e 21 Gramas...