Exodus (2014) aka Como pagar 6eur por momentos de tortura
Um dos mandamentos que rege a minha vida (para além de me recusar a atravessar estradas fora da passadeira - call me a wuss, see if i care) é ver todos os filmes que o Christian Bale faz. Digamos que temos uma relação próxima desde que eu tinha 13 anos e vi o Império do Sol. Vá, somos uma espécie de amigos por correspondência (unidirecional, de cá para lá, naturalmente). Assim, foi com alguma segurança que me sentei numa sala de cinema e me preparei para ver 2h de Christian "Marry Me Rita" Bale.
Ao intervalo, atirei repetidamente a cabeça contra a cadeira da esquerda para a direita e da direita para a esquerda e guinchei ohmeudeusistoaindasóvaiameio!!!
Penso que esta frase sintetiza bem o que achei do filme, mas de qualquer forma vou tentar ser ainda mais clara: é impossível sentirmos qualquer coisa por alguma das personagens; o argumento é pouco pessoal e desinteressante; é simplesmente como se estivessemos a ver um documentário (chato) sobre a vida de Moisés. Qualquer leitura rápida da página da Wikipédia sobre o tema teria proporcionado melhor entretenimento.
E não se deixem iludir por pensarem que o realizador é o Ridley Scott, que fez coisas grandes como o Gladiador. Não percam tempo com este filme (sorry, Chris! :( xoxo).
3/10