Dorian Gray (2010)
Quem quer que tenha sido o responsável pela criação deste filme deveria ser apedrejado em directo n'As Tardes da Júlia (mas só no final do programa), pois conseguiu a desproeza de pegar naquilo que é, essencialmente, uma história sobre a incapacidade de controlo de um homem perante o aparente poder da beleza e do prazer, e transformá-la num conto de semi-horror, preenchido por uma exibição demasiadamente exaustiva e altamente gráfica das suas cedências ao luxo e da sua - terrivelmente interpretada - falta de vontade de ser bom.
Numa frase: profundo e horripilante assassinar de um clássico da literatura.
2/10